segunda-feira, 2 de novembro de 2009

CARROÇAS

Chegou a hora da sociedade imperatrizense discutir a utilização de carroças como meio de transporte de cargas nas vias de nossa cidade. Com um trânsito de veículos, pedestres e ciclistas extremamente complicado, as carroças surgem na paisagem urbana como um elemento que torna o fluxo de veículos mais lento e congestionado em algumas situações. O Legislativo e o Executivo, devem juntar as forças e apresentar uma proposta de substituição gradual dos veículos de tração animal por veículos automotores de pequeno porte, para realização de transporte de mercadorias e cargas na parte urbana de nosso município. Podemos inaugurar um sistema de aluguel de carros do tipo peruas e pick-ups para o transporte de pequenas quantidades de mercadorias.

5 comentários:

Marcos Franco Couto disse...

Comandante, concordo em partes. O que há de haver urgente na cidade é a regularização e disciplinamento do trânsito. Os carroceiros têm que trabalhar, é uma profissão, um meio de vida como se diz.
Acho que pode-se, por exemplo, liberar em algumas vias e proibir em outras.

WILSONLEITE disse...

Professor,

Não compartilho dessa opinião. A solução para melhoria do tráfego não parte pela extinção dessa prestação de serviço(carroças), a problemática do trânsito vai mais além do que a velocidade dos veículos de tração animal nas vias do centro.
Nossas ruas não são projetadas para o tráfego e para a quantidade de veículos que hoje transitam, quarteirões muito pequenos com sinais dessincronizados, um sistema de transporte publico deficiente, caro e desconfortável, e uma falta de educação no trânsito são os pontos que deve ser combatidos.
Mias claro que é mais fácil apontar o causador de todos os males para trabalhadores que têm como único meio de vida o uso desse tipo de transporte. Isso o mercado já vem fazendo com os serviços de entrega pelos próprios comerciantes, mas perseguir os trabalhadores é uma falta no mínimo de conhecimento dos verdadeiros fatores que fazem com que o trânsito de Imperatriz seja o que é hoje.

Ivanildo Tavares disse...

Seria mais interessante ainda o poder público municipal olhar tambem com mais atenção nas atitudes tomadas por alguns desses trabalhadores, a maneira que tratam seus animais, sua principal fonte de renda, ja perdi a conta de quantas vezes me deparei com carroceiros em meio ao sol das 14 horas espancando animais, eles chicoteiam os cavalos, batem, empurram, uma verdadeira sessao de tortura ao pobre cavalo. Será que somente eu presenciei isso? Nao vamos nos calar, denunciem.
abraço pessoal
Ivanildo Tavares

Isnande Barros disse...

Mas quem falou em perseguir carroceiros? Eu falei em "substituição gradual" das carroças por veículos automotores, afinal um dia teremos que acabar com esse negócio de cavalo carregar carga pelas ruas de uma cidade com 240.000 habitantes. Temos opções mais eficientes.
Quanto aos problemas do nosso trânsito começa com a nossa falta de educação, com o excesso de carros para o que nossas vias suportam, falta de ciclovias... Os problemas são muitos e todos nós os conhecemos. A carroça circulando na Dorgival Pinheiro é um grande problema, convehamos. Concordo com Marcos Franco,a restrição de circulação em algumas vias seria o início da solução, a outra proposta seria a proibição de concessão de novas licenças para a exploração de serviço de transporte de tração animal.
O debate é bom.
Grato pelas intervenções.

Anônimo disse...

E quando vamos sociedade organizada exigir que se cumpra os códigos de postura que recomendam a fixaçao de out door pelo menos 7 metros distante das rodovias? O "corredor polones" que se forma na babaçulandia e com aquelas imensas placas quase na pista, na altura da AABB, associada ao grande contingente de ciclistas é um bom ingrediente para acidentes com vitimas fatais. Será que só vai ter alguma mobilizaçao e uma tomada de postura do poder público qdo algum trabalhador morrer?
ABAIXO O DESCASO, MAIS ATENÇAO COM A VIDA.
Um abraço,
Ednalva