quinta-feira, 1 de abril de 2010

MORTES I

Sobre as mortes de crianças ocorridas em 2009 e 2010 nos hospitais de Imperatriz, ocasionadas pela falta de leitos em Unidades de Terapia Intensiva, temos a acrescentar que em função de ações do Ministério Público Federal, algumas providências foram tomadas e houve liberação de recuros federais - via governo do estado - que já deveriam ter vindo há muito tempo. Nós temos que tomar consciência de uma coisa: nossa cidade é polo de uma macro-região interestadual e precisamos levar isso em conta quando da pactuação com os governos do estado e a união. Cadê a pressão de senadores e deputados federais para defender essa idéia? O que fizeram Lobão, Roseana e Cafeteira para defender a ampliação de recursos para a saúde em Imperatriz, durante seus mandatos? Ampliando a base de atendimento pactuada, aumenta-se também as transferências de recursos.

6 comentários:

Unknown disse...

Isnande tô te mandando via comentário, mas peço que em nome do debate franco e livre divulgue esta resposta do presidente André.

Resposta à Elson Araújo

EM RESPOSTA AO SECRETÁRIO DE COMUNICAÇÃO DA PREFREITURA DE IMPERATRIZ

De acordo com o artigo 5° da Constituição Federal, “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato”, mas para o Secretário de Comunicação da Prefeitura de Imperatriz, Élson Araújo, parece ser vedada qualquer manifestação de pensamento que aponte os erros cometidos pelo governo tucano que comanda o município. Nesta quarta-feira, 31 de março, ele atacou de forma desequilibrada, com agressão verbal, o companheiro Carlos Hermes, membro da executiva municipal do PT e blogueiro, por ter divulgado e comentado matéria publicada no jornal O Estado de São Paulo sobre o caso das crianças falecidas em nossa cidade por falta de UTIs.

O companheiro não criou nenhum factoide. Ele repercutiu matéria publicada em um jornal de circulação nacional e fez comentários pertinentes e consistentes. E mais: assinou o que escreveu. Não se utilizou da covardia daqueles que se escondiam por trás de jornais apócrifos para difamar, criar factóides, atacar o companheiro Jomar quando este era prefeito de Imperatriz.

O secretário, que mostra claramente já estar habituado a se utilizar de sofismas, quando necessário, para defender o governo a que pertence, diz que Carlos Hermes tenta “confundir a opinião pública e atacar o governo municipal”. Mas se formos observar bem, sua declaração evidencia que na verdade ele é quem procura confundir a comunidade, tentando dar ao fato uma significação que leve a população a acreditar que o governo do prefeito Madeira não tem nenhuma responsabilidade com esse grave e triste problema que está acontecendo em Imperatriz. E reage de forma enfurecida quando alguém chama atenção para a responsabilidade que o governo municipal tem com referida situação.

Esse comportamento do secretário está em sintonia com a maneira com que o prefeito Madeira, que é médico, vem adotando ao ser questionado sobre o problema. Recentemente, em uma entrevista a um canal de televisão, ele tentou se eximir da responsabilidade sobre essa grave crise na saúde de Imperatriz e quis atribuí-la ao governo federal, mesmo tendo sido deputado federal por 14 anos. E oito desses anos coincidiram com o mandato do seu aliado e correligionário, o presidente FHC. Poderia ter agido em defesa da saúde pública de Imperatriz.

Por outro lado, alguns questionamentos precisam ser feitos: por que só agora, após o problema ter “estourado” na imprensa nacional, o governo municipal veio demonstrar preocupação? Quer dizer então que se isso não tivesse acontecido as crianças continuariam falecendo sem que o município se preocupassem com a situação? E nesse ponto cabe, sim, questionar a atuação do governo e da secretária de saúde, por coincidência um médica.

Quando o companheiro Jomar saiu da prefeitura, deixou 13 leitos de UTIs no hospital municipal, assim como um hospital da criança, o antigo hospital Nice Lobão, em pleno funcionamento, o que demonstra que o município pode desenvolver um trabalho que reduza ou elimine esse tipo de caso. Para isso, há as verbas da saúde, que a prefeitura recebe mensalmente.

Será que o Ministério Público pediu intervenção do governo federal na saúde pública de Imperatriz por considerá-la boa, como apregoa os membros do governo municipal? O secretário parece acreditar nessa ideia, assim como propagam nos quatro cantos da cidade que a saúde em Imperatriz melhorou, mesmo não se tendo notícia de outros tempos em que morreram tantas crianças no hospital público do município.

Portanto, não é tentando inibir as críticas aos problemas existentes no governo e na cidade que se resolve esse problema. Este será só se resolverá com ações práticas.



André da Silva Santos

Presidente do PT de Imperatriz

Wsclay disse...

Olá Isnande. Você esqueceu de perguntar onde estava o prefeito Madeira nos 14 anos em que foi deputado federal, oito deles tendo FHC como seu presidente. Por que o prefeito nunca se preocupou com esse problema, já que seus partidários enchem a boca para dizer que o problema não é de hoje?

Alexandre disse...

e cadê as ações de Jackson que quando governador deixou que seus secretários usurpassem o Maranhão de todo o jeito e não melhorou em nada nenhum setor da sociedade, inclusive o de saúde!?

Anônimo disse...

não podemos ignorar o esforço que governo está fazendo para contornar o problema dos leitos. claro, que se viesse antes, poderia ter evitado todas essas mortes, mas como diz o ditado: antes tarde do que nunca.

Angela

Fernando Arruda disse...

De todos os que fizeram comentários, se tiver algum que tenha conhecimento científico de saude publica ou entenda realmente do problema que se prontifique logo ou cale-se! e/ou ajude a melhorar de forma construtiva e coletiva, pensando no social.
Se alguns dos nobres moderadores e comentaristas blogueiros quizer saber realmente qual eh o problema da saúde, como funciona, é simples, basta fazer uma breve pesquisa entre os profissionais da saúde em Imperatriz, e verão que o problema é crônico, não é de hoje e todos os leitos e UTI´s estão lotados de pacientes de outros municípios e outros estados. A pior parte é o sensacionalismo, usam mortes de inocentes para poder aparecer, sair do anonimato, fazer politica barata, isso é pior do que a morte nos leitos. Poderiam partir no mínimo p um debate com os segmentos da sociedade, e tentar ajudar a população e não fazer terrorismo!

Meceno disse...

é a coisa tá feia mesmo! eu entendo de vida e de morte, e quando morrem muitos inocentes é sinal de que a coisa tá mal. jogar a culpa em quem critica é sinal de muito desespero.