quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

ESTREITO

Uma aluna minha, moradora na cidade de Esteito-MA me falava das mudanças ocorridas naquela outrora pequena cidade, com o advento da construção Usina Hidrelétrica de Estreito. A população cresceu bastante; bairros surgiram do nada; hove um grande aumento da violência, dos preços e da prostituição. O governo estadual não conseguiu promover mudanças nos sistemas de saúde e segurança que atendessem à população dentro da nova realidade ali obsrvada. É o preço do progresso. Os construtures em breve partirão e a cidade receberá aqueles que farão a operacionalização do sistema da nova usina. E a cidade será outra depois de ultrpassar essas duas etapas. Veja o caso da cidade de Tucuruí-PA.

4 comentários:

WILSONLEITE disse...

Professor,

Parabéns pela aluna, uma observação madura da realiade deixa próximas ao grandes emprendimentos capitalistas. Faltando ainda na observação dela os impactos (maléficos) ambientais e sociais ocorridos pelas populações ribeirinhas.

O Brasil precisa garantir energia para seu crescimento, mas sem o sacrifício de seu povo e de seus biomas.

Holden Arruda disse...

È uma prova dos poderes públicos que vêem a coisa publica com descaso. Em qualquer lugar ou empresa deve ser observado uma projeção, de curto médio e longo prazo. Assim não haverá ocorrências surpresas. Todos somos sabedores do inchaço no numero de habitantes que ocorreria ali, em todas as cidade que passaram por uma transformação igual sofreram este tipo de impacto. Onde foi parar o planejamento dessas cidades, os erros que ocorreram onde tiveram as mesmas experiências? O problema é que essas prefeituras que enriquecem seus governantes se preocupam somente com medidas paliativas, não fazem obras de verdade, preferem decretar estado de emergência que se precaver de tais acontecimentos. Todos os acontecimentos são previsíveis se a ciência humana não prever, a ciência matemática preverá com exatidão. Isso é vergonhoso pra qualquer administrador, não saber prever impactos sobre crescimento ou prever futuros problemas.

Mohammed D'Ávila disse...

Parabéns pela aluna, um olhar maduro.
Dar uma passada lá no meu blog:mohammeddavila.blogspot.com

Isnande Barros disse...

Grato pela visita, Mohammed.
Vou visitar o blogue agora.
Abraço.