Esse desabafo me foi enviado pelo militante do Partido dos Trabalhadores e do MST, Zé Cláudio. A sua indignação é pertinente, pois isso sempre ocorre nos concursos realizados no nosso estado.
"Ontem fiquei bastante indignado ao ler dois editais de concurso público (TRE e TRT). Minha indignação esta centrada na discriminação que sofremos (todos nós) que não moramos na capital do estado (São Luís). A discriminação e a seleção natural está presente nestes concursos, pois caso alguma pessoa queira participar do certame deve se deslocar de sua região para prestar concurso naquela cidade; nada contra São Luís (a cidade) mais contra a forma como são arquitetados os resultados. É notório que só participam destes concursos as pessoas que podem gastar, além da sua taxa de inscrição, que em muitos casos não é barata, mais as despesas de viagem, alimentação e hospedagem. A pergunta que me faço é: como uma pessoa que se encontra desempregada e precisa participar destes concursos para almejar "um lugar ao sol", o fazem. Talvez esta seja a forma dos institutos garantirem uma melhor organização interna, porém esta, prejudica, muitos jovens, que estão fazendo faculdade ou já concluíram que querem ingressar no mundo do trabalho".
6 comentários:
Então as provas deveriam ser aplicadas em todas as cidades do Maranhão?
Eu acho que poderiam ser aplicadas nas maiores cidades, ajudaria bastante.
Tod apoio ao meu amigo Zé Claudio, realmente é o velho barreirismo da capital que predomina.
Eles não pensam o Maranhão regionalmente. É a capital x interior.
Se as provas a que se refere o Zé fossem realizadas em Imperatiz e São Luís, já ajudaria bastante.
Fiz cinco etapas de um mesmo concurso em São Luís. Gastei muito. Na última etapa, durante o curso de formação profissional, percebi que pelo menos a metade dos aprovados não era de São Luís, mas do interior do Estado e notadamente de Teresina-PI.
Detalhe: todas as vagas (eu disse TODAS) previstas no tal concurso foram criadas pra serem preenchidas no interior do estado, nenhuma na capital.
Mas essa centralização na realização das provas não é o pior. Aberrações mesmo são algumas instituições que publicam editais e aplicam provas somente para a formação do tal Cadastro de Reserva. Como não ofereceram oficialmente nenhuma vaga, o prazo de validade do concurso espira e geralmente ninguém é nomeado. É o edital "caça-níquel".
Somando-se o isso o fato de não haver nenhuma lei que regulamente os concursos públicos (e por extensão os abusos de seus editais), o resultado é isso que vemos: muita enrolação e pouca transparência.
Barreirismo, isso é propriedade de quem fica esperando um desafiado numa pelada de fim de tarde. Prof. Isnande, ensine mais o seu discípulo, não faz mal.
Apoio à manifestação de Zé Cláudio.
Uma observação, amigo. Quem dita as regras não são os institutos. Eles são os prestadores de serviço que devem atender as exigências do contratante (cliente). Nesse caso, o Estado. Portanto não estão na condição de exigir do cliente a centralização que inviabiliza uma condição de participação mais eqüitativa da população maranhense. O Estado precisa reconhecer que sua população é uma das mais pobres do Brasil e criar estratégias de viabilidade ao acesso a todos que se interessam. A pergunta de Marcos de fazer em todas as cidades, (219) logicamente que está fora da realidade. Mas o Maranhão possui pólos estratégicos importante como: Pinheiro, Santa Inês, Caxias e, a cidade que elegeu o Governador e que ele tem tanto apreço, Imperatriz por exemplo.
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