“As palavras às vezes servem para confundir as pessoas, mas servem também para esclarecer as questões – do contrário, viveríamos numa Babel. Elas são apenas um meio, o que importa é a disposição das pessoas, que sempre querem ter razão, sem considerar as razões do outro. Isso não dá certo nem no casamento. Você insiste em que está com a razão, briga e depois vai para o quarto, cheio de razão, mas sozinho, triste. Então, de que serve ter razão? De minha parte - disse eu- desisto, não quero ter razão, quero ser feliz.”
Ferreira Gullar, poeta, cronista, crítico de arte, em “Sem razão em Parati”.
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