A postagem sobre a preferência da presidente Dilma, quanto à forma como quer ser chamada, gerou um comentário de Adalberto Franklin, que pela sua contribuição virou uma postagem. Leia e entenda.
O termo "presidenta" existe, sim. É uma variante opcional a presidente, não tão utilizada ao longo da história. O dicionário Houaiss, inclusive, traz os dois verbetes (presidente e presidenta). A questão de fundo, portanto, não é se o termo é correto (e é) ou se existe em língua portuguesa, e sim preconceito de alguns e teimosia oposicionista de outros, em especial da grande imprensa, que prefere tentar confundir. Lembro-me que na década de '80, o Manual da Folha de S. Paulo recomendava o uso do termo "presidenta" (quem tiver esse livrinho guardado, busque-o para conferir), mas agora, na práxis, se faz de ignorante. Quanto ao uso ou não do termo no feminino, é facultativo, porque o termo "presidente" é comum de dois gêneros; tanto pode ser usado para indicar a dirigente mulher quanto o homem. Alguns, somente para contrariar a preferência da presidenta/e do Brasil, usam o termo mais usual. Não podem ser criminalizados por isso, nem podem contestar o feminino desse termo.
Adalberto Franklin é jornalista, historiador e escritor imperatrizense.
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