terça-feira, 8 de junho de 2010

COFRE

Para evitar que o primeiro cunhado abandonasse o barco jogando merda no ventilador, a Branca entregou-lhe a chave do cofre. O fiel escudeiro da raça sarneysta sentou-se sobre o cofre e agora qualquer liberação de recurso depende de uma conversa de pé de orelha. Imagine o que deve acontecer...

2 comentários:

Anônimo disse...

Esse corte de verba não é exclusividade desse governo,tô certo professor? ou será que no apagar das luzes do cenário jackista não houve o mesmo? lembremos nós que Jackson Lago deixou uma turbilhão de contas,pois com ele o dinheiro entrava e saia fácil sem ver pra quem ou para o que...é fácil criticar meu caro colega,mas sejamos verdadeiramente imparciais nas avaliações,seria da maior hombridade de sua parte.

Adoaldo Alencar

Sem críticas,apenas minha opinião...quanto a sua pessoa admiro integralmente desde o ano de 1987 e parabenizo-o por vê-lo como o melhor redator jornalístico dos últimos 10 anos.Sem demagogia.

Anônimo disse...

Camarada Isnande,tonou-se evidente a crise do ofício político tradicional no Maranhão, essa semana que se inicia tanto o teu blog quanto o do companheiro Itevaldo e Ed Wilson reforçam a necessidade de debate sobre o tema, o que gostaria de fazer alguns comentários.
Vejo que durante os últimos meses tem se acentuado o aparecimento de textos que revelam com vigor o tema da crise do ofício político tradicional no Maranhão, o qual o grupo Roseana no Estado e o grupo de João Castelo em São Luís são a perfeita representação deste fenômeno, pois ambos materializam o que alguns autores tem diferidoo entre conceitos para abordar os fenômenos das transformações da política, basta notar Richard Sennet e o seu declínio do homem público, a crise do ofício político mencionada por Daniel Inerarity, a transfiguração do político Michel Maffesoli para o trato da forma do político na atual contemporaneidade e a perspectiva espacial elaborado na monumental obra Império de autoria de Toni Negri e Michal Hardt no trato de repercussões internacionais mais amplas das transformações na política, além das revelações da crise da representação política mencionada por alguns autores brasileiros Marta Arretche e Marco Aureĺio Nogueira quando dos escândalos do Senado que se alastraram pelo país e que vem de longa data.
Nesses termos, é certo que a turma constituída por José Sarney, João Castelo, Jackson Lago e Roseana são os sujeitos que melhor representam essa crise do ofício político no Maranhão, pois revelam a impossibilidade dos mesmos em saber lidar com as novos e diferentes exigências da sociedade atual, o prazo de validade dos modos de gestão do Estado que conduzem há tempos estão fora do prazo de validade, ou melhor, vencidos.
Estes, não conseguem abordar numa nova linguagem condizente com a paisagem cultural contemporânea que se manifesta no Maranhão, continuam no limbo da inoperância, da farsa publicitária, que o avanço da comunicação não permite ludibriar com tanta facilidade.
Pior, tentam a todo custo impedir o movimento incontrolável de constituição de uma nova cultura política que em paralelo aos seus mandos e desmandos acabou sendo constituída ao longo dos últimos anos, que nesse momento emerge com vigor nunca antes visto, numa realidade incontrolável e irreversível.
Entretanto, esse fenômeno também deve se alastrar para os parlamentos, para que a crise de representação política também possa ser superada a longo prazo nessas casas.
Nesses termos, a candidatura que corre por fora do Flávio e seu grupo pode lançar-se a frente nessa empreitada e com isso, fazer com que essas transformações da política se consolidem no nosso Estado, no sentido de fazer com que o ofício tradicional da política materializado pelas figuras de José Sarney, João Castelo, Jackson Lago, Edson Lobão e outros sejam gradativamente substituídos por um novo futuro.
Ricardo André
Mestre em Gestão Desportiva pela Faculdade de Desporto da Universidade do Porto-Portugal