terça-feira, 7 de julho de 2009

CAVALGADA I

Ninguém tem dúvidas da importância da classe pecuarista para a economia e para a cultura da nossa cidade e do nosso país. Ninguém é louco para questionar a grande relevância da Expoimp, a maior festa agropecuária do interior do Maranhão e uma das mais importantes do Norte e Nordeste. Também não se pode questionar a importância da Cavalgada, como um momento marcante da abertura de uma festa tão grande e rica.
Entretanto, deve-se questionar veementemente a organização desta cavalgada, que cada vez mais divide opiniões e conquista a antipatia de muitos, por conta dos inúmeros excessos que são verificados na mesma. Durante a última cavalgada, apesar de algumas mudanças, um festival de atrocidades pode ser verificado. Menores consumindo bebidas alcoolicas, brigas, pessoas dirigindo embriagadas, maus tratos a animais, sons automotivos no último volume e uma bebedeira generalizada (houve um caso de um homem totalmente embriagado que parou o seu carro, um Astra, em frente ao banco Bradesco, arreou as calças até o joelho e começou a urinar no meio da rua, na frente de todo mundo).
O que se nota é que a maior parte desses excessos e problemas se dá por três motivos:
1 - A participação de carros (o que é inexplicável, já que o evento é uma cavalgada);
2 - A falta de uma organização dos animais e carroças em filas;
3 - O consumo exagerado e, até certo ponto, inexplicável, de bebidas alcoolicas.
A Cavalgada precisa mudar, pois tenho certeza de que a intenção do Sinrrural não é ter a sua festa associada à mais completa falta de limites de alguns que só querem um motivo para encher a cara e bagunçar.

Cordialmente,

Wsclay Oliveira

6 comentários:

Anônimo disse...

A Expoimp deveria durar 365 dias!
Reina na cidade a paz. Os delituosos do som automerdífero estão vendo os boizinhos e bebendo Red Bull.
Na próxima semana voltarão à ativa com todo o vapor e som no mais alto volume.
Infelizmente essa massa ignara não usa fone de ouvido nos seus cifões auditivos...
Borduna Bolchevique

Regina Brasilia disse...

Sugestão: para as questões onde não cabem ações estruturais por parte da organização do evento, por exemplo em relação ao consumo exagerado de bebida alcoólica e a participação de carros, o caminho é campanhas de educação da população. Campanhas informativas, realizadas com bastante antecedência.

Quando o povo é chamado a participar com sua parcela de contribuição, ele sempre responde bem. O povo não erra nunca, apenas recebe pouca orientação e informação.

Ivanildo Tavares disse...

Concordo plenamente em absolutamente tudo que foi citado, sem deixar de externar tambem uma grande injustiça, os maus tratos ao pobres animais, que passaram o dia inteiro sem agua, sem comida, debaixo de um sol terrivel, e ainda por cima apanhando dos "CAVALeiros" com o rabo cheio de cachaça. Teve um caso de um animal de caiu na marginal direita da BR de tanto apanhar. É triste!!!
Vamos ter conciencia!!!

Wsclay disse...

Uma coisa que entristece bastante é que o pior problema da cavalgada, que é o da participação de carros no evento, é causado por pessoas que, teoricamente, tem mais acesso a informação e a educação.

São pessoas de classe média/alta que querem mostrar pra cidade a potência dos seus carrões, o altíssimo volúme dos seus sons automotivos e o seu mais completo desprezo por qualquer noção de cidadania e bom senso.

Pra mim o que está faltando para resolver o problema é cadeia e pesadas multas pra quem descumpre a lei, já que esses cabeças de bagre não entendem a linguagem do amor, então ferra eles na dor.

Wsclay disse...

Independente de questões ideológicas, se o Sinrrural não quiser ver a sua grande festa maculada por esses cabeças de bagre que pensam que leite dá em caixinha Tetra Pak, ele vai ter que dar um jeito de impedir a participação desses idiotas na cavalgada, ou até acabar com a mesma, coisa que vários diretores e ex-diretores do Sinrrural já são favoráveis.

Anônimo disse...

Caro Wsclay, vc falö e dizeu!`
É isso mesmo!
Bordunada de massaranduba roxa na lomba desses marginaizinhos. Juquira e uma boa enxada na mão deles.
Para os pertubadores do sono alheio-aprensão do equipamento automerdifero e multa (tal qual preconiza o Código de Transito).
Nem precisa decibelimetro, é só a autoridade policial girar o dial do volume diante de testemunhas
e o delito tipificado surge.
Eita Brasilsilsiil...
Um fraterno abraço do,
Borduna Bolchevique