A foto é do fotógrafo oficial do sarneyismo - o grande profissional Pinheiro - e mostra o deputado estadual Valdinar Barros, discursando em evento da coordenação da campanha de Dilma no sul do estado, delegada pelo comando nacional ao senador eleito Edson Lobão. O petista parecia muito à vontade diante de antigos adversários, mas em contato com sua assessoria, fui informado que não existe aproximação entre Valdinar e o futuro governo de Roseana Sarney. Conversas de bastidores, indicam que Valdinar Barros assumiria uma vaga na assembléia legislativa, com a ida de Zé Carlos para a secretaria de habitação. Vamos aguardar, eu não duvido de nada mais na política do Maranhão. Leia mais e veja as fotos do evento, no blogue do jornalista Marcos Franco.
http://marcosfranco.wordpress.com/2010/10/21/bomba-grupo-sarney-opera-na-surdina-para-se-apoderar-do-pt-de-imperatriz/#comment-103
3 comentários:
Isnande,
não existe o PT não-Sarney. Existem algumas pessoas que não aceitaram a determinação nacional e nem a estadual para seguir os Sarney. Posso te assegurar que eu sou um dos que não-seguem os Sarney.
Porém, sei muito bem, que só há uma alternativa para manter a coerência e não se submeter a essa imposição: SAIR! Não vai ter mais como concorrer com eles. Vai haver uma adesão em massa..logo no início desse prolongamento do mandonismo da senhora Roseana. Há um leva que adora um cargo, um contratinho... Vai ser um arrastão.
A questão é que a galera se acostuma com aquelas vantagens e benefícios dos cargos... viciam, entende... e para não perder mais as benesses. Aí, meu amigo, relativiza aqui...relativiza aqui... aí vem um papo que "não é bem assim". O fim é o mesmo. Dos eleitos também vai ter "virada" e apoio dissimulado ao governo!
Se o Zé vai para habitação...ainda não ouvi falar, mas dizem que Rodrigo Comerciário vai ser secretário da Sec. de Desenvolvimento Social.
O áçibe já está plantado...a sustentação ao governo Dilma... e contra o perigo do Serra, tucanos...a Igreja...e por aí vai.
Eu já ouvi gente falando em que "Dilma vai recompor". Na prática é: Dilma vai chamar as tendência e oferecer cargos etc para membros das diversas tendências.
Eu acho que para esse momento do PT no Maranhão... com Ricardo coordenando a campanha de Dilma...Não vais ser estranho se Chiquinho Escórcio assumir o Diretório...
Não tem essa de estou e não estou..não cabe física quântica aí!
A causa foi parar aí!
ô xente, se os boatos dão conta que ele, o Valdinar assumirá uma vaga em detrimento de outro que irá para o governo, como ele, o Valdinar não fará parte do governo? (Fará parte da base que o sustentará) O barco afundou, nessa hora ratos e gatos procuram o mesmo pedaço de pau pra se salvar, é assim e sempre será.
Zé do Andirobal
O SONHO DOS RATOS
Era uma vez um bando de ratos que vivia no buraco do assoalho de uma casa velha. Havia ratos de todos os tipos: grandes e pequenos, pretos e brancos, velhos e jovens, fortes e fracos, da roça e da cidade.
Mas ninguém ligava para as diferenças, porque todos estavam irmanados em torno de um sonho comum: um queijo enorme, amarelo, cheiroso, bem pertinho dos seus narizes. Comer o queijo seria a suprema felicidade...Bem pertinho é modo de dizer.
Na verdade, o queijo estava imensamente longe porque entre ele e os ratos estava um gato... O gato era malvado, tinha dentes afiados e não dormia nunca. Por vezes fingia dormir. Mas bastava que um ratinho mais corajoso se aventurasse para fora do buraco para que o gato desse um pulo e, era uma vez um ratinho...Os ratos odiavam o gato.
Quanto mais o odiavam mais irmãos se sentiam. O ódio a um inimigo comum os tornava cúmplices de um mesmo desejo: queriam que o gato morresse ou sonhavam com um cachorro...
Como nada pudessem fazer, reuniram-se para conversar. Faziam discursos, denunciavam o comportamento do gato (não se sabe bem para quem), e chegaram mesmo a escrever livros com a crítica filosófica dos gatos.Diziam que um dia chegaria em que os gatos seriam abolidos e todos seriam iguais. "Quando se estabelecer a ditadura dos ratos", diziam os camundongos, "então todos serão felizes"...
- O queijo é grande o bastante para todos, dizia um.
- Socializaremos o queijo, dizia outro.
Todos batiam palmas e cantavam as mesmas canções.
Era comovente ver tanta fraternidade. Como seria bonito quando o gato morresse! Sonhavam. Nos seus sonhos comiam o queijo. E quanto mais o comiam, mais ele crescia. Porque esta é uma das propriedades dos queijos sonhados: não diminuem: crescem sempre. E marchavam juntos, rabos entrelaçados, gritando: "o queijo, já!"...
Sem que ninguém pudesse explicar como, o fato é que, ao acordarem, numa bela manhã, o gato tinha sumido. O queijo continuava lá, mais belo do que nunca. Bastaria dar uns poucos passos para fora do buraco. Olharam cuidadosamente ao redor. Aquilo poderia ser um truque do gato. Mas não era.
O gato havia desaparecido mesmo. Chegara o dia glorioso, e dos ratos surgiu um brado retumbante de alegria. Todos se lançaram ao queijo, irmanados numa fome comum. E foi então que a transformação aconteceu.
Bastou a primeira mordida. Compreenderam, repentinamente, que os queijos de verdade são diferentes dos queijos sonhados. Quando comidos, em vez de crescer, diminuem.
Assim, quanto maior o número dos ratos a comer o queijo, menor o naco para cada um. Os ratos começaram a olhar uns para os outros como se fossem inimigos. Olharam, cada um para a boca dos outros, para ver quanto queijo haviam comido. E os olhares se enfureceram.
Arreganharam os dentes.Esqueceram-se do gato. Eram seus próprios inimigos. A briga começou. Os mais fortes expulsaram os mais fracos a dentadas. E, ato contínuo, começaram a brigar entre si.
Alguns ameaçaram a chamar o gato, alegando que só assim se restabeleceria a ordem. O projeto de socialização do queijo foi aprovado nos seguintes termos:
“Qualquer pedaço de queijo poderá ser tomado dos seus proprietários para ser dado aos ratos magros, desde que este pedaço tenha sido abandonado pelo dono”.
Mas como rato algum jamais abandonou um queijo, os ratos magros foram condenados a ficar esperando.Os ratinhos magros, de dentro do buraco escuro, não podiam compreender o que havia acontecido.
O mais inexplicável era a transformação que se operara no focinho dos ratos fortes, agora donos do queijo. Tinham todo o jeito do gato o olhar malvado, os dentes à mostra.
Os ratos magros nem mais conseguiam perceber a diferença entre o gato de antes e os ratos de agora. E compreenderam, então, que não havia diferença alguma. Pois todo rato que fica dono do queijo vira gato. Não é por acidente que os nomes são tão parecidos.
"Qualquer semelhança com fatos reais é mera coincidência!"
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